terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Mercado de Veículos no Brasil

A história da Indústria Automobilística Brasileira iniciou com a chegada Ford no Estado de São Paulo no dia 24 de abril de 1919. Dois anos depois foi instalada a sua primeira linha de montagem com 124 funcionários. Com a chegada da Ford anos depois vieram outras montadoras como General Motors em 1925, VOLKSWAGEM em 1949 e a FIAT em 1976.
Estas quatro empresas ganharam o apelido de As Quatro Grandes, que dominaram o mercado brasileiro, até o final da década de 1990; até então as importações eram proibidas.
Com o processo de abertura outras montadoras e fabricantes as seguiram, como a Renault, Peugeot, Citroën, que montaram fábricas no Brasil, enquanto outras marcas iam sendo incorporadas, como a Dodge pela Chrysler do Brasil. A Mercedes-Benz, que já fabricava caminhões, estabeleceu em São Bernardo uma fábrica, a Daimler Benz do Brasil, inicialmente fabricante de carrocerias de caminhão e ônibus, inaugurando a sua unidade montadora veicular em 1998, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Diversos foram os fabricantes de automóveis genuinamente brasileiros como Puma, Gurgel, Miura, entre outros. Muitos não sobreviveram à reabertura das importações no inicio dos anos 90 e à competição com modelos importados.

Produção

A produção brasileira de automóveis apresenta uma trajetória de crescimento quase ininterrupto de sua implantação até inicio dos anos 80. Ao logo desta trajetória, é possível identificar dois ciclos de crescimento, ambos acelerados. O primeiro ciclo estende-se até 1967 e foi marcado pelo aceleramento da produção; O segundo até 1980, onde temos a chegada da Fiat (1976) e também podemos destacar o início da produção dos veículos movidos a álcool.
Os anos de 1962 e 1974 correspondem aos momentos em que cada um destes ciclos, se desacelera o ritmo de crescimento. Os anos 80 caracterizam um terceiro estágio na historia da indústria, marcado pela contração da demanda interna e por queda substancial do seu nível de atividade.

Comportamento do Mercado a partir dos anos 90

A indústria automobilística brasileira contou com proteção absoluta desde o início de sua implantação no país até o começo dos anos 90. Com o processo de abertura à concorrência externa, a política industrial para o setor automotivo tem adquirido especial relevância desde os primeiros anos da década de 90, principalmente após o programa de estabilização econômica iniciado em 1994. Entre 1990 e 1998, diversas medidas de política governamental foram dirigidas diretamente para o setor automotivo. A abertura de 1990 e 1991 marcou o fim de regimes discricionários de proteção à concorrência externa, entre eles o Befiex. A política para o setor automotivo em 1992 e 1993 foi marcada pelas negociações na Câmara Setorial do Complexo Automotivo. Nesse período, foram negociadas reduções de impostos — Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) — e das margens de lucro dentro da cadeia produtiva. Foram também estabelecidas metas de salário e emprego. Em 1993, além das políticas deliberadas no âmbito da Câmara Setorial, o governo tomou a iniciativa de reduzir o IPI dos carros populares para 0,1%.

Conclusão

Destacamos os pontos mais significativos de cada um dos três períodos da Indústria Automotiva Brasileira:
1. Início da atividade da indústria automobilística, com a chegar das Quatro Grandes;
2. Os Ciclos de Produção e políticas de proteção a Indústria Automobilística Nacional;
3. Processo de abertura à concorrência externa

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Novas normas de contabilidade são aprovadas

SÃO PAULO, 11 de novembro de 2008 - O Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou hoje cinco normas que fazem parte do processo de adaptação da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. A partir de 2010, os balanços das companhias brasileiras deverão se ajustar às normas estrangeiras. O novo diretor da autarquia, Eliseu Martins, que tomou posse hoje, informou que os documentos serão divulgados amanhã (12).
Ele disse que esse processo prevê a adoção de cerca de 40 documentos para que os balanços das empresas brasileiras possam se ajustar às normas internacionais de contabilidade. Falta ainda um conjunto de 18 normas, que serão analisadas ao longo de 2009.
Segundo Martins, o cronograma inicialmente previsto está sendo cumprido, e o Brasil deverá ficar entre os primeiros países a ter todos os balanços individuais (de uma empresa) de acordo com as normas internacionais. Quanto aos balanços consolidados (de várias empresas de um mesmo grupo econômico, com controle único), ele disse que a União Européia se adequou às normas internacionais em 2005.
Por determinação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), CVM e Banco Central, todas as seguradoras, instituições financeiras e companhias abertas estarão com os balanços consolidados 100% de acordo com as normas internacionais. 'O esforço que estamos fazendo agora é para que, em 2010, os balanços individuais também estejam de acordo com as normas internacionais.'
Para Martins, que retorna à autarquia depois de 23 anos, o país que está mais próximo de atingir a meta de ajustamento dos balanços individuais às normas internacionais é a Inglaterra. Ele disse que a convergência às normas dará maior transparência aos demonstrativos financeiros das empresas brasileiras, aumentando a qualidade das informações.
Martins ressaltou que a Lei 11.638/07, que substituiu a Lei das Sociedades Anônimas, permitirá balanços mais transparentes. Ele ressaltou que a antiga Lei das S/A impedia que os balanços reproduzissem os instrumentos financeiros e, em particular, os derivativos, pelo seu valor de mercado. 'O grande salto de qualidade da informação, da transparência, vai ser dado no balanço de 31 de dezembro de 2008', que já será ajustado à nova lei.
A CVM, que é vinculada ao Ministério da Fazenda, aprovou também norma sobre os ativos intangíveis, referente à contabilização de marcas, patentes, direitos de franquia e direitos de exploração. Pela norma, só os intangíveis que são adquiridos de terceiros pela empresa serão apresentados nos balanços. Martins apontou outra mudança significativa na área: os gastos com pesquisa para desenvolvimento de produto, mercado e projetos serão obrigatoriamente considerados como despesa nos balanços. Já os gastos com o desenvolvimento de produtos poderão ser considerados ativos intangíveis só depois de atendidas algumas regras, que Martins classificou de 'muito duras'.
Outra norma aprovada diz respeito às subvenções governamentais. Martins explicou que, pela lei anterior, os benefícios apurados por uma empresa que tinha incentivo fiscal não eram computados como parte do lucro. Pelas normas internacionais, no entanto, todas as subvenções passam a fazer parte do resultado.
As informações são da Agência Brasil.
[20:29] - 11/11/2008

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mantega confirma prazo maior para recolher impostos

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje mais um conjunto de medidas para garantir liquidez no mercado e capital de giro para as empresas. Durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o "Conselhão", Mantega informou que o governo irá postergar em 10 dias a data de pagamento de alguns tributos federais. O recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e PIS e Cofins passará do dia 15 para o dia 25 e o do Imposto de Renda Retido na Fonte e da Contribuição Previdenciária, do dia 10 para o dia 20.
"Não vamos fazer nada de muito grande para não comprometermos o superávit primário (economia que o governo faz para pagamento de juros da dívida", justificou Mantega. Mas, segundo ele, a concessão de 10 dias a mais de capital de giro já será um alívio para as empresas. O ministro anunciou ainda que o governo vai acelerar a devolução de crédito tributário. Segundo ele, será feito um mutirão para devolver os recursos para vários setores. "Será um bom capital de giro para as empresas", disse.
Mantega disse também que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) receberá mais R$ 10 bilhões para capital de giro para as médias e pequenas empresas, para as linhas de pré-embarque e empréstimos-ponte (empréstimo emergencial de curto prazo). Segundo o ministro, não é nenhuma bondade do governo. Todas as operações serão em condições de mercado. Mantega disse que os recursos virão, em parte, em títulos do Tesouro que o BNDES poderá vender ou em operações de CDI realizadas pelo próprio BNDES.
Segundo o ministro, a instituição poderá colocar esses recursos nas mãos de grupos e o governo irá orientar a utilização dos recursos do depósito compulsório para essas operações. O ministro anunciou também que o Banco do Brasil liberará mais R$ 5 bilhões para capital de giro de pequenas e médias empresas.
O ministro comentou ainda a liberação de R$ 4 bilhões pelo Banco do Brasil, que serão emprestados para os bancos de montadoras. Segundo ele, esses recursos serão suficientes para manter as vendas de automóveis em novembro e em dezembro. De acordo com o ministro, o objetivo do governo é impedir que o crescimento da economia seja interrompido e haja desemprego e férias coletivas num setor importante que é movido a crédito.
Mantega afirmou que todas essas medidas anunciadas hoje são emergenciais. "Depois disso, devemos fazer uma política anticíclica", disse. Segundo ele, será preciso, dentro da política monetária, reduzir o custo financeiro das empresas.
Ele disse que o principal problema da crise financeira internacional, além da escassez de crédito, foi a elevação em quatro pontos porcentuais do custo financeiro das empresas. Mantega disse que também será preciso retomar a expansão do crédito. "Claro que não precisamos voltar a uma taxa de crescimento de 30% a 35% ao ano. Mas precisamos crescer de 15% a 20% ao ano, para continuar o crescimento econômico", afirmou.
Crise
O ministro da Fazenda afirmou que o pior da crise financeira já está passando. "A crise sai da fase mais aguda iniciada em (meados de) setembro com a concordata do Lehman Brothers e no fim de outubro, já dava sinais de arrefecimento."
"Talvez possamos ver uma luz no fim do túnel. Só esperamos que não seja uma locomotiva vindo do outro lado", brincou o ministro. Para Mantega, a missão dos governos é restabelecer o crédito, regulamentar os mercados para evitar excessos e evitar uma forte desaceleração da economia global.
Em relação à eleição dos Estados Unidos, Mantega disse que "o novo presidente dos EUA, Barack Obama, tem quase o mesmo desafio do presidente (Franklin Delano) Roosevelt, que assumiu em 1933 e encontrou um país em depressão (financeira)". Para Mantega, a vantagem de Obama em relação a Roosevelt é "a antecedência". Ele explicou que quando Obama assumir, a economia americana ainda não estará em "depressão".
(LEONARDO GOY E RENATA VERÍSSIMO - Agencia Estado)
Acesso em: 07/11/2008

Certificação digital simplifica vida dos contadores



Um dos segmentos profissionais que mais utiliza a certificação digital é o dos contadores, que já possuem ferramentas desenvolvidas para sua utilização. Um exemplo disso é o projeto da nova carteira de identidade profissional do contador que foi desenvolvido pelo Conselho Federal de Contabilidade em parceria com a Federação Nacional de Contabilidade com o propósito de aprimorar o atendimento dos profissionais da área em todo o Brasil, no sentido de trazer essa tecnologia para o cotidiano.
"Um dos objetivos principais é a substituição da carteira profissional em papel de forma a viabilizar a sua atuação plena na realidade virtual. Os processos tradicionais são desgastantes para essa categoria profissional, que sofre muito com a burocracia, gasta muito tempo em cada etapa do processo. A certificação digital é uma esperança de que esse cenário mude, e está mudando, mas ainda há muitos caminhos para serem percorridos", afirmou o contador Cassius Regis Coelho.
Hoje no Brasil existem 403 mil contabilistas registrados. Atualmente, quase 10% já emitiram a nova carteira. Segundo o diretor da Fenacon, Carlos Roberto Victorino, o número de contadores que já trabalham com certificação digital é bem maior, sendo que muitos benefícios e aplicativos são disponibilizados para esse segmento. "São muitos os problemas que são resolvidos sem se sair do escritório, alguns exemplos são o e-Cac – da Receita Federal – que possibilita a consulta da situação fiscal da pessoa física e das empresas, a cópia de todas as declarações de impostos de renda retido na fonte e muitos outros mecanismos", afirmou Victorino.
Para o empresário em contabilidade e administrador de empresas, Homero Rutikowski, fica cada vez mais evidente a necessidade de implementação ainda mais ampla da certificação digital e elenca algumas das vantagens, como: integridade, autenticação, validade jurídica, sigilo e privacidade, "tudo isso agora pertence ao mundo digital". Está consolidada a virtualização de que contratos, quitações, balanços e balancetes e livros contábeis, como o razão e diário.
Para Rutikowski o próximo passo está na integração eletrônica de informações fiscais e logísticas com clientes, fornecedores e contadores. É necessário sincronizar todos esses processos para alcançarmos o próximo patamar de desenvolvimento.




Acessado em: 06/11/2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Unibanco e Itaú anunciam fusão e criam gigante financeiro



Banco deverá ser o maior do hemisfério sul, segundo comunicado.Nova controladora será denominada Itaú Unibanco Holding S.A.




Os bancos brasileiros Unibanco e Itaú anunciaram nesta segunda-feira (3) que se unirão para formar um conglomerado com valor de mercado entre os 20 maiores do mundo. O novo banco deverá ser o maior do hemisfério sul, segundo comunicado oficial do banco Itaú. Segundo a nota da instituição, a operação “surge em momento de grandes mudanças e oportunidades no mundo, particularmente no setor financeiro”.

A operação precisa ser aprovada em assembléias extraordinárias de acionistas - previstas para serem realizadas entre a última semana de novembro e a primeira semana de dezembro -, pelo Banco Central do Brasil e demais autoridades competentes, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Procurado pelo G1, o Cade informou que irá avaliar os riscos concorrenciais apenas após ser notificado da operação. As instituições têm 15 dias para notificar o órgão.

Segundo as instituições financeiras, o novo banco resultante da fusão terá R$ 575 bilhões em ativos e patrimônio líquido de cerca de R$ 51,7 bilhões. Contará com aproximadamente 4,8 mil agências, representando 18% da rede bancária; e 14,5 milhões de clientes de conta corrente, ou 18% do mercado. Em volume de crédito, representará 19% do sistema brasileiro; e em total de depósitos, fundos e carteiras administradas, atingirá 21%.

Ainda de acordo com o comunicado oficial do Itaú, nada muda operacionalmente para os clientes dos dois bancos neste momento. Todos continuarão a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços.


quinta-feira, 30 de outubro de 2008

CVM coloca em audiência pública minuta de Deliberação sobre Instrumentos Financeiros em conjunto com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) coloca a partir de hoje, 28/10/2008, em audiência pública, minuta de Deliberação referendando do Pronunciamento Técnico CPC-14 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e intitulado "Instrumentos Financeiros – Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação", bem como a minuta da Deliberação da CVM que o referenda e torna obrigatória a divulgação do quadro demonstrativo de análise de sensibilidade, que foi apenas recomendada na Deliberação CVM nº 550/08.
O referido pronunciamento foi elaborado com base nos pronunciamentos sobre Instrumentos Financeiros – IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement e IAS 32 Financial Instruments: Presentation, emitidos pelo IASB – International Accounting Standards Board, já incorporando as recentes alterações divulgadas pelo IASB, relativamente a Reclassificação de Ativos Financeiros.
O objetivo do Pronunciamento é definir, em decorrência das alterações produzidas pela Lei nº 11.638/07 no artigo 183 da Lei das Sociedades por Ações, os novos critérios de reconhecimento e mensuração dos Instrumentos Financeiros, em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. Considerando-se a complexidade da matéria e conforme definido na agenda regulatória conjunta divulgada pela CVM e pelo CPC, o processo para migração das normas contábeis brasileiras aplicáveis aos instrumentos financeiros está sendo realizado em duas etapas.
A minuta ora em audiência tem como objetivo estabelecer os principais conceitos relativos ao reconhecimento e mensuração dos ativos e passivos financeiros, os critérios para a contabilidade das operações de hedge e os requisitos de evidenciação dos instrumentos financeiros derivativos. A segunda etapa consistirá na convergência completa às normas internacionais de contabilidade aplicáveis aos instrumentos financeiros, incluindo os tratamentos detalhados dos itens que não foram considerados nesta Deliberação, mas que estão presentes nas normas internacionais de contabilidade, tais como: i) maior detalhamento a respeito da contabilidade das operações de hedge; ii) baixa de ativos e passivos financeiros; iii) derivativos embutidos; e, iv) perda no valor recuperável de ativos financeiros e instrumentos financeiros com características híbridas.
A CVM espera receber comentários em geral sobre a minuta de deliberação, além de contribuições específicas sobre o demonstrativo de análise de sensibilidade previsto no art. 3º e anexo II, e sobre as divulgações de instrumentos financeiros derivativos previstas no anexo I.
A audiência está sendo realizada em conjunto com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, nos termos da Deliberação CVM nº 520/07, e as sugestões e comentários deverão ser encaminhados até 28 de novembro de 2008, sendo de acesso público.

Clique aqui para ter acesso à íntegra do edital de audiência pública com a minuta de Deliberação e com o sumário do Pronunciamento preparado pelo CPC.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

CFC promove evento nacional de contabilidade pública

As dez primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASPs) foram apresentadas no 2º Fórum Nacional de Gestão e Contabilidade Públicas, em Belo Horizonte. A solenidade de abertura, realizada na última quarta-feira, dia 15, ressaltou o caráter histórico do evento, e ainda contou com a palestra magna proferida pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola. O evento, promovido pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), com apoio do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG) e da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), terminou nesta sexta-feira, dia 17. Esta segunda edição do fórum teve como lema "contabilidade pública: a convergência aos padrões internacionais de contabilidade como contribuição à efetividade da gestão". O secretário executivo da Ammvi, José Rafael Corrêa, participou do encontro, no qual estiveram reunidos aproximadamente mil contabilistas de 25 Estados. Segundo ele, o aprimoramento pelo qual vem passando a contabilidade pública nos últimos anos contribui para uma gestão focada em resultados. "Por isso da importância do trabalho em conjunto dos contabilistas públicos, de forma a fazer as análises de algumas normas e adaptá-las às necessidades da área pública, bem como implementar melhorias que interfiram no trabalho diário das administrações municipais", afirma. "O lançamento, neste evento, da Resolução do CFC que cria e regulamenta as NBCASPs é um grandioso marco na história da contabilidade pública e resgata uma dívida de mais de seis décadas de existência do órgão, que desde a sua criação não se pronunciara a respeito", afirmou o presidente do CRCMG, Paulo Cezar Consentino dos Santos, na abertura do evento. Após a solenidade de abertura do fórum, o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, proferiu a palestra magna Conjuntura Macroeconômica e Perspectivas para 2009. "Gostaria de agradecer ao CFC por dar ao Brasil a oportunidade de conhecer melhor as contas do setor público", iniciou o economista, referindo-se ao processo atual e à divulgação das primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Posteriormente, ele fez ampla explanação sobre as causas e as conseqüências da crise econômica que atinge, em maior ou menor grau, todos os países do mundo.Na manhã de quinta-feira, dia 16, foi realizado o painel Seminário Nacional das NBCASPs: Apresentação do Texto Final das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. À tarde, a discussão foi em torno da convergência das NBCASPs aos padrões internacionais. Das 15h às 16h, aconteceu a palestra Convergência: uma Experiência Internacional, com Luís Segura, contador geral da Costa Rica. Segura apresentou o depoimento de um país que adotou as normas internacionais de contabilidade e teve uma experiência bem-sucedida. Na sexta-feira, dia 17, a programação abriu às 9 horas com a palestra Controle de Custos e Avaliação de Resultados no Setor Público: uma Experiência da Marinha Brasileira. Pela manhã, o encontro ainda contemplou os painéis Os Componentes do Controle Interno: Modelo Coso (publicado pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), e A Contabilidade dos Regimes Próprios da Previdência Social: em Busca do Fortalecimento da Contabilidade Patrimonial. À tarde, foi a vez do painel Interação das Instituições e Ações de Controle da Administração Pública: Tribunais de Contas e Controladorias, e da palestra A Atuação dos Grupos Técnicos Instituídos pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O encerramento ocorreu por volta das 16h45, com a palestra Como se Conta a História - A História que a Gente Conta, com o historiador Eduardo Bueno.



Fonte: http://www.folhablu.com.br/

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

SEC permite mudança que pode adiar baixas dos bancos

REUTERS

NOVA YORK - A Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos) aceitou uma proposta dos bancos para permitir que eles adiem baixas contábeis de certos ativos que perderam valor devido à crise de crédito.
Em carta enviada na noite de terça-feira, o chefe de contabilidade da SEC disse ao presidente do Conselho de Padrões Contábeis Financeiros, Robert Herz, que os bancos podem, ao menos temporariamente, tratar os chamados ativos preferenciais perpétuos mais como ativos de dívida quando forem avaliá-los para prejuízos.
Ao explicar a decisão, o chefe de contabilidade da SEC, Conrad Hewitt, disse que tais ativos são "híbridos", com características de ações e de dívida, o que coloca um desafio para os bancos.
Hewitt acrescentou na carta que a SEC "não faz objeção" aos bancos tratarem os ativos preferenciais perpétuos como dívida até que o Conselho forneça uma orientação mais clara sobre como administrar as despesas com prejuízos desses ativos.
Os ativos preferenciais perpétuos são taxados de forma similar a uma dívida, mas são precificados como outros tipos de bônus de longo prazo, mas como os investidores não podem resgatá-los como resgatam dívidas, eles podem ser considerados mais como ações.
[13:56] - 16/10/2008

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/

terça-feira, 14 de outubro de 2008

10° Seminário Interdisciplinar

Componentes da Equipe Elite Contábil auxiliam na recepção do Evento.

Com o apoio da Professora Cristiane Miranda (Coord. Atividades Complementares), graduandos da Faculdade Castro Alves poderam contribuir com o evento, auxiliando na recepção dos interessados (alunos, professores e sociedade) que compareceram ao 10° SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR - Inteligência Emocional x Inteligência Social, realizado em 11/10/2008 no Hotel Fiesta.

Parabenizamos a Faculdade Castro Alves pelo evento e difusão da importância da Educação das Emoções no contexto sócio-educaional e profissional.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Ministro da Previdência destaca importância dos contabilistas para o Brasil

"O Ministro da Previdência Social, José Pimentel, assumiu o cargo no dia 11 de junho de 2008. Ao aceitar o convite do presidente Lula, licenciou-se do mandato que exercia na Câmara dos Deputados, onde era árduo defensor do desenvolvimento das micros e pequenas empresas brasileiras. Nesta legislatura, ao cumprir o quarto mandato, foi considerado um dos cem parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). Relator da Reforma da Previdência - Emendas Constitucionais nº 41, de 2003, e nº 47, de 2005 - também foi relator do Orçamento Geral da União para o exercício 2008. É autor da Lei Complementar nº 127/07, que modifica e aperfeiçoa a Lei Geral das Micros e Pequenas Empresas (Lei Complementar no 123/06). Também foi presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional em 2007 e 2008. Logo após completar cem dias no cargo, recebeu o Jornal do CFC, em seu gabinete, onde, bastante otimista, falou da Previdência Social, do Simples Nacional e da importância dos contabilistas para o País."
A entrevista completa do ministro José Pimentel será publicada no Jornal do CFC - edição setembro/outubro. Aguarde
Fonte: Comunicação CFC

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

10º SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR


Local: Hotel Fiesta
Data: 11/10/2008 (Sábado)
Horário: 08 às 12h
Inscrições: no local com uma lata de leite.

Maiores informações pelo telefone 3248-1455
http://www.castroalves.br/seminarios/seminiario10.php

Normas internacionais de contabilidade

Na conferência, organizada pela Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, António Lopes de Sá vai analisar e debater as normas, quanto à sua aplicabilidade em muitos quadrantes profissionais.

O Centro Cultural e de Congressos (Teatro Micaelense) acolhe hoje, a partir das 15h00, uma conferência subordinada ao tema «Normas Internacionais de Contabilidade», que terá como orador o professor catedrático luso-brasileiro António Lopes de Sá, uma das grandes referências da Contabilidade a nível mundial e o maior publicista de matérias contabilísticas e fiscais de Língua Portuguesa. Para Lopes de Sá, as normas internacionais são as grandes responsáveis pelo crash financeiro, para muitos o mais grave desde 1929, que ainda hoje tem reflexos nos mercados e grandes instituições bancárias, especialmente nos Estados Unidos.Personalidade muito requisitada para conferências e palestras internacionais, Lopes de Sá conta com quase duas centenas de livros publicados em todo o mundo, o mais popular dos quais é o «Dicionário de Contabilidade» que atingiu a 9.ª edição. «Consciência Ética» é o seu mais recente livro, editado já em 2008.
Fonte: JornalDiario
2008-10-02 09:00:00

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Legisladores americanos pedem suspensão de normas de contabilidade financeira

Washington, 30 set (EFE).- Mais de 60 legisladores pediram hoje à Comissão de Valores dos Estados Unidos (SEC) que suspenda "imediatamente" as normas de contabilidade que regem o mercado financeiro, enquanto o Congresso tenta reativar um plano de resgate para o setor.
Em carta enviada ao presidente da SEC, Chris Cox, os legisladores pediram a suspensão das normas que as empresas utilizam para medir e informar sobre certos ativos e passivos - geralmente instrumentos financeiros -, calculando o preço de venda de seus ativos ou o que pagariam para se desfazer de seus passivos.
Em virtude dessas disposições, estabelecidas pela Junta de Normas de Contabilidade Financeira (FASB) - que presta contas à SEC -, as companhias registram perdas quando o "valor justo" de seus ativos diminui ou quando aumentam seus passivos.
Essas mesmas normas de contabilidade obrigam as instituições financeiras a atribuir um "valor justo" a seus ativos ou passivos a cada trimestre.
Um crescente número de legisladores considera que essas normas, em vigor desde novembro de 2007, contribuíram para a crise financeira e agora, entre as opções que ventiladas, pedem sua suspensão.
Na carta a Cox, o democrata John Shadegg e o republicano Peter DeFazio indicaram que o Congresso dos EUA "deve proteger o povo e permitir que as instituições financeiras possam emitir os empréstimos necessários para que a economia siga marchando".
Os legisladores argumentam que isso pode ser conseguido com a suspensão das normas e sua substituição por regulamentos que reflitam o verdadeiro valor dos ativos.
Os congressistas acreditam que a suspensão das normas ajudaria as empresas afligidas com ativos sem liquidez por causa da crise hipotecária.
No entanto, a medida enfrenta a oposição de grupos defensores dos consumidores e de firmas contábeis, que insistem em que as normas não foram as responsáveis pela crise atual.

Novo papel apaga texto impresso em 24h para reutilização

A Xerox mostra, durante a convenção de tecnologia NextFEST, que vai até 12 de outubro, nos Estados Unidos, seu novo conceito de papel reutilizável, uma alternativa ecológica para a impressão de páginas descartáveis. Segundo o Digital Trends, o invento mantém suas informações impressas por 24 horas, depois a impressão desaparece para que o papel possa ser reutilizado.
A impressão some gradativamente para que o papel possa ser reutilizado.
Fonte: Terra Tecnologia

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Dia do Contador

Dia do Contador (22/09) O profissional de Contabilidade é responsável por desenvolver a arquitetura de sistemas de informações aos usuários internos e externos de uma empresa, realizar trabalhos de perícias, auditorias internas e externas, controladoria, planejamento tributário e consultoria. Ao estudar e gerenciar o patrimônio, as transações comerciais, os fluxos de caixa, o contador interpreta os fatos econômicos dentro de uma Empresa e, assim, pode controlar melhor suas contas.

Dia 22 de setembro é considerado o Dia do Contador por ser também comemorado o dia de São Mateus, um apóstolo que antes de se dedicar à evangelização era publicano, função equivalente ao de contador. No Brasil, a seleção da data marca também a criação do curso de ciências contábeis, em 1945.

Por Lei, toda empresa é obrigada a contratar os serviços deste profissional. Seja um Banco ou uma Propriedade Rural, Microempresa ou Indústria, Cooperativa ou Casa de Comércio, Hospital ou Empresa Aérea.Áreas de atuação - O contador pode atuar como planejador tributário, analista financeiro, contador geral, auditor interno, contador de custo, contador gerencial, atuário, auditor independente, empresário contábil, perito contábil, investigador de fraude, professor, pesquisador, escritor, parecerista, conferencista, contador público, agente fiscal de renda e oficial contador.

Parabéns a todos os CONTADORES E CONTADORAS que, com muita presteza, geram informações importantes para o desenvolvimento econômico brasileiro.
Estamos fazendo uma revolução silenciosa neste País!!

(Prof. André Bertassi)
Os componentes da Equipe Elite Contábil, expressa com imensa honrra, a satisfação de em breve estar fazendo parte dessa tão conceituada Classe.
PARABÉNS CONTABILISTAS!